Por Bruno Klayn

A luta contra o racismo é uma guerra e, diariamente, batalhas são travadas no combate a estereótipos, discriminações e obstáculos que persistem há séculos. 

Mas o que adianta batalhar sozinho? 

Como enfrentar uma guerra sem apoio? 

Esse é o dilema que diversas mulheres negras passam todos os dias. 

Apesar da dificuldade, elas não fogem à luta. Não recuam, e para isso é preciso coragem. Coragem para desafiar uma sociedade que insiste em resistir à mudança. 

Coragem para construir um futuro onde a igualdade seja a bandeira que todos levantam. Coragem para enfrentar uma situação que, infelizmente, não mudará de uma hora para outra. 

Tanta coragem que, às vezes, parece impossível. Mas não é. 

Antonieta de Barros, como uma heroína que desafiou as expectativas de sua época, é uma inspiração. Uma verdadeira luz no fim do túnel e a confirmação de que, sim, é possível. Antonieta, a primeira mulher negra a se tornar deputada estadual no Brasil. 

A primeira mulher negra a dirigir um jornal em Santa Catarina. 

Uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres e no combate ao racismo. 

Uma mulher de ideais. Uma pioneira para a diversidade e a inclusão. 

Sua história se perde através do tempo, mas as barreiras que quebrou continuam a moldar experiências diárias de muitas mulheres. 

Mulheres que, assim como Antonieta, são alvos de olhares carregados de preconceitos. Mulheres que, assim como Antonieta, podem protagonizar mudanças.

Mulheres que vencem batalhas e podem vencer a guerra.

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